Se tem uma coisa que deve virar lei nos próximos anos é o marketing pessoal. Muitas pessoas ainda 'pecam' escondendo seus conhecimentos da vida, mas isso é caminhar para trás.
Já ouvia minha mãe dizer desde criança:"Sim, claro que te dou a receita do bolo. Se vai ficar bom ou não, depende de você!"
Realmente é a mais pura verdade. A era do conhecimento está aí e o bolo dessa história cada um pode fazer, sendo que o resultado final é a evolução das ídéias.
O inglês e editor chefe da revista Wired, Chris Anderson explica numa entrevista na revista superinteressante que as teorias econômicas não explicam o mundo que vivemos hoje. A prova disso é a internet, que é uma vitrine de várias subculturas, onde qualquer público pode mostrar sua obra de graça e ainda assim ganhar dinheiro.
Um exemplo disso é a banda inglesa Radiored que cansados das gravadoras resolveram partir para o que pode ser 'o novo conceito antipirataria'. Eles disponibilizaram seu último cd no site da banda e deixaram a cargo dos fãs decidir o quanto pagariam pelas músicas. Venderam mais de 1.2 milhão de cds só no 1° dia, sendo que 30% das pessoas escolheram os valores de R$ 13 e R$ 21 pelo cd.
Outro exemplo de sucesso vem do filme Tropa de Elite, que embora sendo pirateado, foi um fenômeno de bilheteria. Um filme é subsidiado pelo governo e por isso não precisa obter lucro - embora todo cineasta reclame da pirataria - o que vale é a reputação, o impacto do público e se for um fenômeno de vendas, maravilha!
E a música tecnobrega - fenômeno no Pará, onde você acha que conquista seu público?
Não é só o dinheiro que move as pessoas, como já disse aqui na postagem 'O Poder da Linguagem', mas a expressão, o intercâmbio, vontade de reconhecimento e o sentimento de encontrar seu público e trabalhar por ele.
Se você acha complicado confiar em tudo que vêm sendo escrito e comentado pela internet, saiba que as pessoas se autopoliciam e verdade seja dita, ninguém quer fazer feio nessa nova oportunidade de mercado e o interesse próprio vem junto a reputação. Ninguém quer expressar errado. As pessoas querem mostrar o seu melhor nessa vitrine democrática e inovadora. E anda surgindo verdadeiros profissionais da nova era, bem maior que jornalistas e escritores, que têm conhecimento e sabem expandir suas idéias. A prova disso são os blogs que como já falei aqui, cada vez mais ganham credibilidade. Meu produto aqui são commodities de idéias à custo zero. Mas a minha presença em tempo particular no produto que trabalho é que faz o diferencial.
Só para lembrar: os vendedores de rua sempre conseguiram causar impacto usando o diferencial personalizado de publicidade.
Nessa vitrine de cauda longa, ganha quem tira suas idéias da gaveta... e mãos à obra!
Fonte pesquisada: superinteressante
Fotos: web
