terça-feira, 27 de maio de 2008

Dia da Mata Atlântica - 27 de maio de 2008

E o que temos para comemorar?

Foi o que perguntei quando fiz uma postagem sobre o Dia Mundial da Terra e como a Mata Atlântica faz parte de um dos hotspots mais ameaçado do planeta, volto a questionar.




Nessa reportagem publicada pelo Jornal Nacional nesta terça-feira, a Fundação SOS Mata Atlântica e o Inpe divulgaram os novos dados do bioma. A conclusão é que restou 7,26% da cobertura que havia inicialmente no Brasil ou 95.600 mil km² de floresta. A grande destruição do bioma ocorreu durante o ciclo do café mas a degradação continua acontecendo e os estados de Minas Gerais, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Sergipe e Santa Catarina foram os campeões de desmatamento entre 2000 e 2005. Em relação aos cinco anos anteriores houve uma redução de 69% no desmatamento, o que é uma boa notícia para essa floresta voltar a crescer e com a nossa ajuda ser reflorestada.

Infelizmente Santa Catarina figura entre os estados que mais desmataram e as cidades de Itaiópolis, Mafra e Santa Cecília foram as que mais perderam cobertura vegetal das 51 cidades mais críticas do país. Os catarinenses perderam 45.530 hectares nesses cinco anos estudados e curiosamente é um dos estados com mais remanescentes de Mata Atlântica, com 37% da cobertura original e acende um sinal de alerta para não perder mais desse Patrimônio.

67% da população brasileira vivem dentro do bioma. Sabe aquele pé de pitanga, pitomba, goiaba, caju, jabuticaba... que têm em muitos quintais? São árvores nativas da Mata Atlântica, assim como muitas outras e que servem de alimento às várias espécies de pássaros e mamíferos, até mesmo nós. Nossa água de cada dia vêm das nascentes que se formam nessa floresta campeã de biodiversidade. Ainda temos muito a aprender com ela, pois com tanta biodiversidade ainda não conhecemos todos os segredos que nela se escondem.

A educação ambiental é primordial para respeitarmos aquilo que está bem debaixo das nossas janelas - o nosso quintal. Viva o seu dia Mata Atlântica, todos os dias!

quinta-feira, 22 de maio de 2008

As cores do nosso planeta!

A Terra é azul?

Vendo de outros ângulos podemos perceber que as cores do nosso planeta são as mais variadas e coloridas possíveis como as fotos captadas por satélite abaixo podem mostrar. As cores vão desde o verde, o vermelho, o amarelo e o que mais podemos imaginar, além de muito azul e suas variações.

Essas cores expressam também a fragilidade do clima e da vida nesse planeta de todas as cores. Os lugares clicados mostram formações de continentes, glaciares em degelo na Patagônia, vulcões em erupção e desertos na Austrália e fazem até mais que isso: o quanto ainda falta para conhecermos deste lugar lindo, que é a nossa casa!















quarta-feira, 21 de maio de 2008

Sobre Marina Silva, Lula, Meio Ambiente e todos nós...


É muito fácil questionar tanto de um lado quanto do outro quando se trata de equação de interesses, ou seja, o ato de fazer política. Todos nós seres humanos que habitamos esse planeta temos algum interesse durante a nossa breve passagem por aqui. No entanto há os que enxergam um pouco além do que a grande maioria e percebe que do jeito que estamos tratando o nosso planeta o resultado é chegar mais rápido ao "caos absoluto". Os dados estão nas notícias compartilhadas em toda mídia.

Poderia falar que o Presidente Lula é "marionete" dos empresários, que nós somos marionetes deste jogo todo e que meu vizinho de repente não passa de uma marionete. Mas é uma visão bem simplista do conjunto, pois ninguém têm nas suas atitudes a intenção de ser manipulado. A ministra tentou ajudar muito o Meio Ambiente e conseguiu.

O Brasil conseguiu destaque internacional justamente no governo Lula e na gestão da Ministra Marina Silva. Mas não é fácil conviver no jogo político, onde muitas vezes você têm que negociar com o que não concorda e muitas outras o beco fica mesmo é sem saída. O Ex-Presidente Fernando Collor deu a partida inicial para as mudanças nas leis ambientais e por outro lado esteve ao junto a interesses dos mais sujos que já pudemos presenciar. Isso são dois pesos e duas medidas. Na verdade ele e muitos outros não passam de caricaturas do que há de pior e de mais retrógrado da turma autodenominada desenvolvimentista. Não podemos condenar a política por esses personagens, sejam bons ou maus.

O atual grande problema é o sistema capitalista vigente e sua ideologia cruel e suicida, de consumo desenfreado, alienação humana e esgotamento dos recursos naturais.

Temos que estar vivos, sentados em outras cadeiras sim, por quê não? (Nossa ilustre ministra continua no Senado Federal). Desenvolver o ser humano como o ator que vai interpretar não um personagem, mas a sua própria história nesse nosso planeta, que é azul e basta ter olhos adiante para enxergar o futuro.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Falta dizer...

"Perco a cabeça mas não perco o juízo." Marina Silva.
Hoje a ministra do meio ambiente Marina Silva deixou o governo. Era a personalidade brasileira mais lembrada mundialmente. Sua luta foi grande na maré de tubarões e ela não agüentou o tranco - não por sua culpa como muitos dizem por aí - mas porque é preciso ser "ruim" para lidar com o poder. Os bons se vão porque não suportariam ser diferente. Política nada mais é que o poder de distribuir o caixa e consequentemente quem vai receber mais dinheiro no mesmo. Quem têm um ideal a cumprir, acaba tendo bastante dificuldade de conviver com isso. Mas ela fez muito e espero que quem ocupe esta importante cadeira faça mais ainda e tenha estômago para conviver com as diversidades.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Antoine de Saint-Exupéry e o mistério de seu desaparecimento

O mergulhador Luc Vanrell segura foto de avião similar ao pilotado por Saint-Exupéry

Após o desaparecimento de Amelia Earhart, a morte de Antoine de Saint-Exupéry em uma missão de reconhecimento na Segunda Guerra Mundial há muito é considerada um dos maiores mistérios da aviação. Agora, graças à tenacidade e sorte de dois arqueólogos amadores, as últimas peças do quebra-cabeça parecem ter sido encaixadas.

A história que surgiu sobre o desaparecimento de Saint-Exupéry, o aviador, autor e um refugiado francês da França de Vichy, provou conter várias narrativas, uma complexidade que provavelmente agradaria ao autor de vários livros de aventura sobra aviação e da história encantadora "O Pequeno Príncipe", sobre um pequeno viajante interestelar, que também era uma profunda declaração de fé.

Em 31 de julho de 1944, Saint-Exupéry decolou da ilha de Córsega em um Lockheed Lightning P-38 para um vôo de reconhecimento; ele era um dos vários pilotos franceses que auxiliavam o esforço de guerra americano. Saint-Exupéry nunca voltou, e ao longo dos anos várias teorias surgiram: a de que tinha sido abatido, perdido o controle de seu avião, até mesmo cometido suicídio.

A primeira pista surgiu em setembro de 1998, quando pescadores desta cidade portuária no Mediterrâneo pegaram uma pulseira prateada em suas redes. Ela continha os nomes de Saint-Exupéry e a de sua editora de Nova York. Maiores buscas por mergulhadores revelaram os destroços altamente danificados de seu avião, apesar do corpo do piloto nunca ter sido encontrado.

"Eu tinha acabado de assistir 'Titanic' e após alguns copos de pastis, eu refleti: 'Vamos fazer um filme e choverão dólares'", disse Jean-Claude Bianco, 63 anos, em cujo barco a pulseira foi descoberta.

O filme nunca foi feito, mas a notícia da pulseira levou Luc Vanrell, 48 anos, um treinador de mergulho e arqueólogo marinho, a inspecionar mais atentamente alguns destroços que notou anos antes, enterrados na areia a 170 pés de profundidade, próximos dos destroços do avião de Saint-Exupéry. Um bloco de motor com número de série e um símbolo da Skoda, a empresa tcheca que era a fornecedora não intencional dos alemães, provou ser o de um motor de avião Daimler-Benz V-12.

Em 2005, após numerosos atrasos burocráticos, Vanrell e outro mergulhador, Lino von Gartzen, conseguiram içar o motor e enviá-lo para Munique, para estudo por especialistas alemães. Ele revelou ser parte de uma série produzida no início de 1941 -a vela de ignição mais velha era de março de 1941. Ela tinha sido modificada em 1943 com a adição de uma bomba de injeção de combustível Bosch.

Os pesquisadores deduziram que fazia parte de um caça Messerschmitt, parte de uma unidade de treinamento estacionada no sul da França de 1942 a 1944. Ele era pilotado pelo príncipe Alexis von Bentheim und Steinfurt, um jovem de 22 anos que foi abatido por aviões americanos no final de 1943, em seu primeiro e último vôo solo. A história poderia ter acabado lá, com a morte do príncipe e do autor do "Pequeno Príncipe". Mas Von Gartzen não estava contente. Consultando arquivos e com a ajuda de uma equipe da "Jaegerblatt", uma revista para veteranos da Luftwaffe, ele rastreou veteranos que voaram na unidade de Von Bentheim, a Jagdgruppe 200. Ele contatou centenas de ex-pilotos, a maioria atualmente octogenária; outras centenas já faleceram.

Então em julho de 2006, ele telefonou para um ex-piloto em Wiesbaden, Horst Rippert, explicando que procurava por informação sobre Saint-Exupéry. Sem hesitar, Rippert respondeu: "Não precisa procurar mais. Eu abati Saint-Exupéry".

Rippert, que completará 86 anos em maio, trabalhou como repórter esportivo de televisão após a guerra. Foi apenas dias após ter abatido um P-38 com as cores francesas perto de Marselha que ele soube do desaparecimento de Saint-Exupéry.

Ele estava convencido de que o tinha abatido, apesar de ter confidenciado sua convicção apenas a um diário. Em 2003, quando soube que o avião de Saint-Exupéry tinha sido localizado, sua suspeita foi confirmada. Mas ainda assim, ele não disse nada publicamente.

Ao longo dos anos, a idéia de que poderia ter matado Saint-Exupéry incomodou Rippert. Na juventude nos anos 30, ele idolatrava o aviador-autor e devorava seus livros, começando por "Correio do Sul", em 1929, uma história de aventura escrita enquanto Saint-Exupéry voava a rota entre Casablanca e Dacar.

Quando a identidade de Rippert foi finalmente divulgada em março, a tempestade de pedidos de entrevista e esforços para contatá-lo foi tamanha que ele sumiu de vista. "Os últimos dias foram terríveis, com o telefone e a campainha tocando o tempo todo, dia e noite", disse sua esposa, por telefone, antes de desligar.

Falta evidência para apoiar a alegação de Rippert, pois documentos, como os registros de vôo, foram destruídos na guerra. Mas Rippert descreveu em detalhes para Von Gartzen como no verão de 1944, o radar alemão alertou seu esquadrão de caças em Marignane, perto de Marselha, sobre um grupo de aviões de reconhecimento aliados sobrevoando o Mediterrâneo. Rippert, que tinha 22 anos na época, encontrou um P-38 com cores francesas e o abateu.

Ele descreveu os incomuns loops evasivos executados por Saint-Exupéry, que na época tinha 44 anos, estava acima do peso e sentia dores das fraturas sofridas nos vários acidentes de vôo. Vários dias depois, quando a rádio alemã interceptou os relatos americanos da busca por Saint-Exupéry, ele suspeitou que poderia ter abatido seu ídolo. Quando Rippert lhe contou do momento em que soube que Saint-Exupéry estava desaparecido, "ele tinha lágrimas nos olhos", disse Von Gartzen.

A falta de evidência, além das circunstâncias, levou alguns a expressarem uma leve descrença, Von Gartzen entre eles. "Está além dos princípios normais de probabilidade", ele disse, acrescentando: "Todavia, continua sendo uma hipótese bem fundamentada".

Em Paris, o sobrinho-neto de Saint-Exupéry, Olivier d'Agay, que é um porta-voz da família, disse que a versão de Rippert dos eventos era crível. "Tudo o que ele disse foi que atingiu e abateu um P-38 naquela região em 31 de julho -ele nunca disse que abateu Saint-Exupéry", disse D'Agay. "É claro, ele se perguntou se era verdade, apesar de ter guardado para si mesmo."

"Rippert disse que freqüentemente se sentia desesperado. Se ele soubesse o que estava fazendo, nunca teria feito aquilo."

John Tagliabue
Em Marselha, França
Tradução: George El Khouri Andolfato

quinta-feira, 8 de maio de 2008

No Mundo da Lua e de volta à Terra


Você já pensou em ir para o mundo da Lua? Isso ainda não é possível, mas a Nasa está lançando uma campanha que promete fazer você viajar de uma maneira inusitada. Trata-se de um satélite que será lançado no fim do ano, o Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) e sua missão é bem "bizarra": além de gerar dados completos sobre o satélite da terra, vai selecionar locais mais seguros para pouso com o objetivo de identificar recursos naturais para uso futuro.

Até onde eu sei não há nada lá além de rochas e outros minerais. Massssssss a proposta é a seguinte: "mande seu nome para a Lua" e o satélite vai levar num chip o nome de quem quiser participar.

Mas se você não quiser apenas levar seu nome? Se quiser morar na Lua, do quê vai precisar?

O ambiente Lunar é inóspito, portanto vamos "fazer de conta" que o clima e a atmosfera é igual ao da Terra. Para se "estabelecer" na Lua você vai precisar levar algumas coisas importantes do nosso planeta que lá não têm como encontrar, como por exemplo algumas espécies que podem ser exploradas e que irão fornecer alimento e depois vai precisar levar um pouco de "biodiversidade" para a continuidade destas que primeiramente escolheu. Ah! Que tal levar um pouco da Humanidade, afinal vai ser difícil fazer tanta coisa lá sem ninguém para ajudar...

Você vai precisar utilizar os recursos conquistados na Lua da melhor maneira posível e vai levar também o know how dos serviços ambientais que aprendeu aqui na Terra: purificação da água e do ar, moderação de eventos climáticos extremos, proteção contra os raios ultra-violetas, decomposição do lixo, geração e manutenção da fertilidade do solo, polinização das espécies, dispersão de sementes e controle de pragas e doenças etc.. A coisa vai ficando infinita...

Daí viria a pergunta: Quais e quantas espécies seriam necessárias para garantir a "sustentabilidade" da sua vida lá na Lua? Por exemplo, para a fertilização do solo: de quantas
espécies precisamos para assegurar esse serviço? Em um grama de solo, podemos encontrar cerca de 30 mil protozoários, 50 mil algas, 400 mil fungos e bilhões de bactérias. Em uma escala mais ampliada, para além de um grama, encontraremos também as minhocas e os insetos...

É meio complicado ir para a Lua e também viver lá, não é mesmo?

O que acredito que você vai acabar fazendo é "voltando" para o nosso querido planeta Terra e concluir que já temos "tudo" e mais um pouco, aqui mesmo. Mas mandar o seu nome para lá não têm nada demais e nas noites de luar você poderá contemplá-la e sentir que um pedacinho de você está lá. O site é este
AQUI.



O mais importante dessa conversa é que temos muita coisa para fazer aqui na Terra. A começar, cuidar do destino da quantidade de lixo que produzimos que é muito maior que a produção de alimentos e talvez até maior que a produção de biocombustíveis. No Brasil, por exemplo, onde há cerca de 50 milhões de pessoas que convivem com a fome e com a desnutição, viram lixo, todos os dias, 39 mil toneladas de alimentos.

Essa deve ser a nossa luta aqui nesse planeta azul e também de muitas cores para não nos transformarmos no "produto lixo".

Limpeza Ecológica

Márcia Regina começou a fazer faxina aos 12 anos de idade. Ela sempre trabalhou com limpeza e herdou da avó uma receita poderosa em tempos de consciência ecológica.

O trabalho dispensa produtos industrializados. Pelas mãos de Márcia, a casa fica brilhando com água, sal, vinagre branco, limão e bicarbonato de sódio, que muita gente usa como fermento.

A mistura era usada pela avó de Márcia – na época, não por questões ecológicas, mas por necessidade. “Por falta de dinheiro mesmo, a gente usava o que tinha em casa”, ela conta.

Ao ver essa mistura, muita gente pode pensar no cheiro que o vinagre deixaria na casa, mas nós acompanhamos o trabalho da Márcia e realmente não fica cheiro algum. Ela usa essa receita caseira até para limpar os armários. “E nunca vi traça, mofo nem cheiro nenhum nos armários”, ela garante.

Ao varrer, Márcia também dá exemplo: usa uma vassoura feita com garrafas pet.

E há outras dicas para você ser politicamente correta na faxina:

- use um pano em vez de toalhas de papel na copa ou na cozinha. - tire o pó das lâmpadas; assim, elas economizam energia – até 10%, de acordo com o ministério de Minas e Energia.

A gerente de vendas Patrícia Curvelo tinha dúvidas quanto ao resultado, mas fiscalizou a limpeza e aprovou a velha-nova receita. “Nós temos esses produtos em casa, então com certeza economiza, e o ambiente fica limpo sem cheiro algum”, ela resume.



Aprenda a preparar uma mistura para limpar pisos, armários e o vaso sanitário sem usar produtos químicos.

É possível limpar o piso, azulejos e armários com essa mistura. Com um borrifador cheio, você consegue limpar uma casa com dois quartos, sala, cozinha e banheiro.
Confira os ingredientes:

- 1 litro de água
- 1 pitada de sal
- dois dedos de vinagre branco
- 6 gotas de limão
- 4 colheres de chá (cheias) de bicarbonato de sódio

Para limpar o vaso sanitário, misture só a água, o bicarbonato e o sal e dispense os outros ingredientes. Deixe a mistura agir por meia hora.

Fonte: Jornal Hoje

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Falta dizer...

No dia 27/04/2008 estava assistindo o Irritando Fernanda Yang no GNT e a entrevistada era a jornalista Glória Maria. Lá pelas tantas "irritações" e perguntas, Fernanda pergunta à Glória se ela bebe cerveja:
- Eu não! responde Glória. Cerveja é bebida de macho. Têm coisa mais masculina que sentar num bar com amigos e beber uma cervejinha?
Adorei a Glória. Está certíssima. Essa é uma mulher do nosso tempo que não perde a essência de jeito nenhum.

ASSISTA AQUI trechos da entrevista.


domingo, 4 de maio de 2008

"Happy Hour" com blog

Você sabe qual o limite de um blog?

Esse tipo de mídia é bem diferente das convencionais e vêm provocando aos poucos uma enorme mudança no modo de enxergar o mundo através da notícia, que no blog são feitas por qualquer pessoa que gosta de escrever e colocar suas observações do mundo na internet. Os jornais terão no futuro (já estão tendo) cada vez mais o formato de um blog, escrito por qualquer pessoa que tenha domínio da linguagem e saiba entreter e cativar o público com sua opinião, seja jornalista ou não.

Mas o que deve ser divulgado ou não depende do "bom senso", ou melhor, de uma sensibilidade em perceber o público, que por sua vez vai virar freguês pela autenticidade e qualidade do que for escrito. Na verdade, quando você coloca suas idéias no papel cria automaticamente responsabilidade pelo que está reproduzindo.
Quanto mais você escreve, mais você aprende a observar e aprimora o que pode ser escrito no seu blog. Num blog, as chances de acontecerem catarses (situações dramáticas de extrema intensidade que os expectadores aguardam para suprir suas necessidades de alívio ou purgação dos seus sentimentos) são remotas, pois ali você expõe a exclusiva veracidade do seu pensamento.

Abaixo um quadro do programa Happy Hour do GNT, do site g1.com mostra alguns blogueiros e suas opiniões sobre os Blogs:




Já publiquei uma postagem sobre esse assunto quando estava bem no início do meu blog.
Veja aqui .

O jornalista Ricardo Noblat, numa palestra que assisti na ALESC (Assembléia Legislativa de Santa Catarina) falou sobre esse inovadora mídia em
O fenômeno dos blogs.

Particularmente o que me atraiu para ter um blog foi a forma livre, leve e solta que ele é. Sem compromisso de escrever há um rendimento muito melhor dos textos e inspirações.
Mas há quem dê dicas de como fazer seu blog um verdadeiro sucesso de audiência. Sem querer menosprezá-las, pois muitas são ferramentas úteis, penso que isso extrapola a liberdade do blog. A partir do momento que você cria a obrigação de escrever e responder etc., já é página de jornal e você certamente deve receber um salário para escrever...

No blog do
Tas do dia 03/05/2008, ele dá algumas dicas de como fazer do seu blog um sucesso, eu até concordo, péro no mucho... Para mim plantinha é plantinha, blog é blog e o legal disso é poder falar o que você quiser, com responsabilidade!