quarta-feira, 21 de maio de 2008

Sobre Marina Silva, Lula, Meio Ambiente e todos nós...


É muito fácil questionar tanto de um lado quanto do outro quando se trata de equação de interesses, ou seja, o ato de fazer política. Todos nós seres humanos que habitamos esse planeta temos algum interesse durante a nossa breve passagem por aqui. No entanto há os que enxergam um pouco além do que a grande maioria e percebe que do jeito que estamos tratando o nosso planeta o resultado é chegar mais rápido ao "caos absoluto". Os dados estão nas notícias compartilhadas em toda mídia.

Poderia falar que o Presidente Lula é "marionete" dos empresários, que nós somos marionetes deste jogo todo e que meu vizinho de repente não passa de uma marionete. Mas é uma visão bem simplista do conjunto, pois ninguém têm nas suas atitudes a intenção de ser manipulado. A ministra tentou ajudar muito o Meio Ambiente e conseguiu.

O Brasil conseguiu destaque internacional justamente no governo Lula e na gestão da Ministra Marina Silva. Mas não é fácil conviver no jogo político, onde muitas vezes você têm que negociar com o que não concorda e muitas outras o beco fica mesmo é sem saída. O Ex-Presidente Fernando Collor deu a partida inicial para as mudanças nas leis ambientais e por outro lado esteve ao junto a interesses dos mais sujos que já pudemos presenciar. Isso são dois pesos e duas medidas. Na verdade ele e muitos outros não passam de caricaturas do que há de pior e de mais retrógrado da turma autodenominada desenvolvimentista. Não podemos condenar a política por esses personagens, sejam bons ou maus.

O atual grande problema é o sistema capitalista vigente e sua ideologia cruel e suicida, de consumo desenfreado, alienação humana e esgotamento dos recursos naturais.

Temos que estar vivos, sentados em outras cadeiras sim, por quê não? (Nossa ilustre ministra continua no Senado Federal). Desenvolver o ser humano como o ator que vai interpretar não um personagem, mas a sua própria história nesse nosso planeta, que é azul e basta ter olhos adiante para enxergar o futuro.