quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Copa Verde do Brasil

Sério mesmo que a Copa vai ser no Brasil e o Rei Pelé não estava na cerimônia?

Pelé "muito feliz" na Alemanha

É que ele estava muito "ocupado" em evento na Alemanha. Além do mais, a concorrência foi muito grande... ele nem tinha esperanças...

Mas vibrou com a notícia!

Nessa Copa do Mundo de 2014 no Brasil a Amazônia será o destaque. O Meio Ambiente é a bola da vez, uma obrigação, principalmente com os efeitos do aquecimento global. Que não seja apenas marketing bacana para inglês ver... Dos bilhões que serão investidos, quanto realmente irá para o meio ambiente? Nossos Parques já estão às favas faz muito tempo e esta é a oportunidade dos empresários e governo vestirem a camisa verde e amarela. E suarem!


Imagens da web

A voz do povo! (escute...)

Não é de hoje que sabemos que o "povo", quando quer, consegue mudar o rumo da história. Basta ter a conciência disso. E dessa vez, um número considerável de abaixo-assinados contra a CPMF, chegaram ao Senado para mostrar essa importante "voz"! São 1,3 milhões de abaixo-assinado de pessoas que querem mais, por menos imposto. Dinheiro o Brasil têm, resta aplicá-lo melhor.

E não adianta tomar leitinho batizado com soda cáustica, água sanitária e sabe lá Deus o que mais...


Foto: Deputado Luiz Carlos Setim (DEM_PR)

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

A Revolução das Segundas-Feiras

Porque é justamente nesse dia da semana que tudo começa e como formiguinhas vamos construindo um mundo de muito trabalho, de muitas atitudes, de muitas idéias e prática das mesmas!
Achei esse texto abaixo muito bom e apresento aqui no blog como uma homenagem à todas as coisas que começam hoje, segunda-feira.

Acaba de se realizar no Uruguai a VI Feira Nacional da Economia Solidária. Evento irrelevante e experiências micro? Respondo: micro-revolucionário, mas mega-transformador. Gosto dos heróis invisíveis. (Eu, idem!)
Carola Reintjes

A globalização econômica é a globalização dos cristais quebrados. A Economia Alternativa e Solidária funde estes milhões de pedacinhos partidos, milhões de pedacinhos micro. Fundidos a temperatura rebelde, transformam-se em espelho cristalino, um espelho do que é a economia neoliberal, e do que pode ser uma economia inovadora.

No Uruguai, não houve a revolução. Não se apresentou uma tese de doutoramento sobre macro-economia. Não houve nada transcedental, nem inédito. Mesmo assim, tudo o que se apresentou é profundamente inovador e revolucionário. Micro-revolucionário, mas mega-transformador.
Há quem prefira as grandes revoluções. Sabem o que digo? Já me cansei das mega-revoluções e dos super heróis. Prefiro os heróis invisíveis, ao mesmo tempo tão visíveis, milhões de camponesas e artesãos. Empreendedores comprometidos.

Aquelas formiguinhas que fazem sua revolução às segundas-feiras de manhã. Todos os dias. Todos os anos. Uma eternidade. E o fazem sem dar grande importância. Sem discursos eloqüentes nem campanha publicitária. Mas fazem. Transformam, dia após dia, o ambiente econômico e social. Repensam e reconstróem conceitos. Transformam pensamentos e realidades sócio-econômicas. Seus empreendimentos auto-administrados, que contestam a economia neoliberal, são exemplo vivo de que "outra economia é possível".

Tão necessária. Nos rendemos, nos declaramos vencidos diante dos vencedores, os novos senhores do mundo. Entregamos o terreno da economia para seu jogo de roleta-russa. Jogo sem piedade, que arrasa com a lógica esmagadora do aumento incessante de lucros.

No pensamento neoliberal, sob o dogma do livre mercado, tanto o conceito de riqueza como os indicadores para medi-la parecem reduzir-se ao valor produtivo e mercantil. Não pesam o impacto social, cultural e ambiental da atividade econômica. Endeusam uma escala de valores que atiça a competição entre os atores sociais e econômicos, e coloca o paradigma social e do meio ambiente a serviço da produção econômica e de parâmetros utilitaristas e mercantilistas.

Economia rebelde. Mudança radical das pautas de pensamento, organização pessoal e consumo.

A Economia Alternativa e Solidária é rebelde. Tem potencial subversivo de empoderamento das comunidades e transformação social. Está ao alcance de nosso cotidiano, mas tem enorme potencial. Não é apenas a reorganização mais justa da atividade econômica, mas mudança radical das pautas de pensamento, organização pessoal e consumo. Vê os seres humanos como sujeitos e atores principais da transformação social, econômica, de política e cultura. Coloca-os no centro da economia, como protagonistas e beneficiários. Sua origem e fim é o cidadão responsável, que quer manter controle sobre como se produz, troca, consume, investe ou economiza.

Também pretende enfrentar o desafio de criar um equilíbrio entre a atividade econômica e social e sua dimensão ambiental. Assume a dualidade dos valores — meio-ambiente e interesses sociais ou individuais — como algo que contribui para a dimensão integral da produção de riquezas. Natureza e pessoa não são recursos, mas valores supremos com direitos. A diversidade das pessoas tem uma importância especial em sua dimensão cultural, de raça, religião ou gênero. Exige respeito ao à diversidade — que se transforma em valor (e não obstáculo) à vontade de integrar o planeta.

Tudo isso obriga a repensar conceitos como riqueza e bem-estar social. Que projeto permitem assegurá-los para todos? Haverá vencedores e vencidos? Como assegurar poder equilibrado entre quem produz e quem consome? Por que caminhos construir o poder cidadão? Ou iríamos nos reduzir a votar uma vez a cada tantos anos, se podermos decidir diariamente, por meio de nossas ações e atitudes?

Como dizem os organizadores da VI Feira de Economia Solidária, em Montevidéu: "ela é muito mais do que se vê". Boa sorte! E a Feira Permanente da Economia Alternativa e Solidária nem bem começou, por todo o mundo.

E vivam as formiguinhas da revolução das segundas-feiras!

Tradução: Gabriela Leite Martins
fonte: Le Monde Diplomatique

domingo, 28 de outubro de 2007

Ambientalistas fazem a diferença!

Um momento de reflexão sobre as pessoas que ainda querem um Mundo melhor para as futuras gerações...
Como e por que algumas pessoas desistem de lutar pelo sucesso pessoal e investem toda sua energia em uma causa?
É genético?
É social?
Se duas pessoas assistirem a um documentário sobre baleias, o que faz uma delas largar tudo para participar de uma campanha para salvá-las?
Por que algumas pessoas querem deixar um pedaço de terra intocado como Reserva Particular do Patrimônio Natural, uma RPPN?
Quando se perguntam estas questões a grandes conservacionistas, as respostas variam. Alguns tiveram uma infância cheia de amor pelos animais, que acabou se tornando uma obsessão para toda a vida. Alguns testemunharam um evento, ou tiveram uma experiência que mudou tudo para sempre. Mas todos têm em comum a certeza de que eles não desistirão de nada. Não importa quantas frustações enfrentem em sua luta, ou quão impossíveis suas causas pareçam ser.

O mais importante de tudo é que nossas vidas se tornaram mais ricas.

E de fato, se fosse necessário, faríamos tudo de novo...

sábado, 27 de outubro de 2007

Água e os 7 pecados capitais!


foto: RPPN Rio das Lontras - Fernanda Kock. (Rio Caldas do Norte que banha a RPPN Rio das Lontras e é afluente do Rio Cubatão)

O site www.h2c.com.br lança os 7 pecados capitais do uso irracional da água:

Avareza:
Invista em produtos que racionalizam o consumo de água!

Soberba:
Seja humilde, economize água!

Vaidade:
Desligue o chuveiro enquanto lava os cabelos!

Preguiça:
Use a vassoura e não a mangueira para varrer a calçada!

Luxúria:
Use a máquina de lavar roupas com sua capacidade total!

Gula:
Consuma apenas a água necessária!

Ira:
Não provoque a ira de seu vizinho, não desperdice água!

Pode parecer brincadeira, mas é um tremendo pecado o mau uso desse recurso natural.

foto: RPPN Rio das Lontras - Fernanda Kock

Todos sabem que a água cobre a maior parte do globo terrestre, aproximadamente 70% da superfície da Terra. O que pouco se sabe, no entanto, é que menos de 1% da água é potável, isto é, pronta para ser consumida. Hoje, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente do Brasil, mais de dois bilhões de pessoas no mundo não dispõem de água potável.

A maior parcela de culpa desse mau uso fica para agricultura e a indústria, que além do desperdío, os agrotóxicos e produtos químicos contaminam os rios e consequentemente o meio ambiente.

O uso inadequado da água para a manutenção de latifúndios, que têm como atividade principal a produção de bens para a exportação (monocultura), deveria, no mínimo, ser controlado. O agronegócio é o principal consumidor de água no Brasil e também o principal fator de desgaste de ecossistemas. Afinal, a questão da água é fundamental para a expansão das fronteiras agrícolas brasileiras, que avançam e desmatam, por exemplo, a Amazônia ou o cerrado, que é considerado a savana mais rica do mundo, de onde nascem vários dos mais importantes rios da região.

Nos primeiros anos de governo Lula, definiu-se a implantação de um projeto para a transposição, a qualquer custo, das águas do rio São Francisco. Infelizmente esse projeto obedece à mesma lógica de expansão da agricultura irrigada. O que poucos divulgam é que esse projeto está ligado àqueles que têm a finalidade de exportar frutas e camarão, obedecendo a um tipo de crescimento econômico baseado na exportação de bens primários, repetindo o mesmo equívoco da antiga produção de cana-de-açúcar, que não traz igualdade social e degrada o ecossistema.

Além de o modelo de expansão da agricultura no Brasil ser ecologicamente incorreto e socialmente excludente, há também o problema da poluição das águas. De acordo com a legislação, a poluição das águas pode ser de dois tipos: pontual e difusa. A pontual, por exemplo, é composta de descargas de afluentes de indústrias e de estações de tratamento de esgoto, sendo de fácil identificação e monitoramento. Já a difusa, composta por escoamento superficial urbano e escoamento de superfície de áreas agrícolas, é de difícil identificação e monitoramento.

A poluição por escoamento superficial na agricultura ocorre, na maioria das vezes, quando os agricultores aplicam uma dose de agrotóxico em suas plantações (prática comum sobretudo em cultivos de monocultura, pois a concentração de um único gênero chama a atenção para os predadores específicos). Com a primeira chuva após a aplicação do veneno, a água carrega o agrotóxico para um córrego próximo, que se junta depois a um rio. E como um rio tem uma utilidade muito ampla, sua poluição implica a perda de água potável, morte de peixes e possível intoxicação do ser humano, ao consumir qualquer alimento vindo dessa água ou lavado nela.

O Brasil tem o privilégio de possuir 12% da água potável disponível no planeta. Maior parte concentra-se na região amazônica, 70%.

No entanto, somente 30% dessa água é utilizada, sendo distribuída por todo o país para atender de forma desigual a população, a indústria e a agricultura.

De forma mais ampla, a água potável utilizada pelo homem dentro do território brasileiro representa 3,6% da água potável disponível em todo o mundo.

Então, nada mais justo que cuidarmos bem desse recurso natural esgotável. Um bem valioso que representa a Vida!

Fonte pesquisada: ECO 92, site h2s, relatório da ONU, UNICEF.
Fotos: FOZ DO IGUAÇU - web, RPPN Rio das Lontras.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Momento CPMF...$$$$


Certamente o Governo vai conseguir aprovar o provisório imposto permanente. Negociou "altos" preços e cargos com Governadores, Partidos. Só com o PSDB chega a 8 bilhões.
E o que são 8 bilhões? Vou dar só alguns exemplos:

- A atual catástrofe das queimadas que assolaram a Califórnia, onde dava para ver as imagens da devastação via satélite, causaram um prejuízo enorme. Para recuperar esse dano serão necessários 3 bilhões;

- Para viabilizar a questionável transposição do Rio São Fransisco, uma obra gigante, ambientalmente perigosa, o investimento no projeto pelo governo é estimado em 4,5 bilhões.

Chegamos a conclusão então que os mais de 8 bilhões foi o investimento do Governo para a CPMF continuar.
Ao Povo só resta a espera que os 44 bilhões anuais façam mais que simples "caixas de negociação". Que venha mais para a Saúde, a Educação, para o Meio Ambiente... e a gente se encontra nas próximas eleições!

Calcule o CO²

Foto: copa da floresta na RPPN Rio das Lontras

Atualmente a emissão de gás carbônico na atmosfera é o mais alto dos últimos 420 mil anos. A última década foi considerada a mais quente da história.

Os Gases de Efeito Estufa (GEE) são os grandes responsáveis pelas mudanças climáticas em nosso planeta, em especial pelo aquecimento global, que está provocando incêndios florestais, mudança das correntes marítimas, degelo e elevação do nível dos oceanos.

Reduzir a emissão de GEE é hoje um fator imperativo para a sobrevivência humana na Terra e este tema foi motivo de um tratado internacional, que entrou em vigor em fevereiro de 2005, também conhecido como "Protocolo de Kyoto".

O efeito estufa é um fenômeno universal, crescente e até então considerado irreversível. Por ser originário na vida humana sobre a Terra, é conhecido como um fenômeno ligado ao gás carbônico (CO2), ou simplesmente ao carbono. Os raios solares atravessam a atmosfera e rebatem sobre a Terra, mas o calor fica preso pela camada de gases de efeito estufa que paira sobre o planeta.

Isso vai aumentando gradativamente a temperatura média da Terra, provocando aquecimento global. Daí vêm as mudanças climáticas, furacões, ondas intensas de calor, incêndios, degelo, secas e elevação do nível dos oceanos.

Quanto maior o volume de gases de efeito estufa na atmosfera, maior será o aumento da temperatura média, que tem impacto sobre o clima e, conseqüentemente, sobre o meio ambiente.

O alerta contra o aquecimento global é "apocalítico" e não poderia ser diferente disso porque seus efeitos são devastadores. A perda da biodiversidade e conseqüentemente a vida de milhões de pessoas estão em cheque.

Nem tudo está perdido. Ainda podemos reverter esse quadro. Uma das alternativas é simples e está ao alcance de todos - a neutralização de carbono.

Você pode calcular sua emissão de CO² no site: http://www.florestasdofuturo.org.br/ e também saber como neutralizar essas emissões. Confira também a importância das florestas no sequestro de carbono.
Pesquisa: maxambiental - carbono neutro

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

SOS Planeta Terra

Você é free? Carbon Free?
Concursos de beleza mundo afora aderem ecologia e atitude.

Candidata mexicana ao concurso de beleza ecológica Miss Terra, Maria Fernanda Canovas, pede a redução do CO² em Manila, nas Filipinas.

O mundo não é só beleza. Os desastres provocados pelos efeitos do aquecimento global estão aí, mais perto do que imaginamos, sejam eles provocados pelo homem ou não.

Não custa nada atender esse pedido e dar a nossa contribuição.

A "Coroa Ecológica" será o nosso mais valioso prêmio.

E o mundo vai se encher de Beleza!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Complexo Nuclear Angra I e II


Você quer um vizinho assim?

-Eu não!

Fui fazer uma visita até Angra I e II através do google earth e alguém colocou lá a seguinte frase:

Energia suja, no lugar errado!

Eu completo, com uma pergunta:

E existe "lugar certo" para isso?

Muito antes de decidir fazer uma RPPN em Santa Catarina - a RPPN Rio das Lontras- já pensava em comprar um sítio na serra da bocaina, bem preservado, com cachoeiras... O que sempre me assustou era a proximidade com a usina nuclear. Antes do google, pelas contas apenas através dos mapas, já imaginava a proximidade da usina nuclear de uma das regiões mais espetaculares da mata atlântica, agora levei um susto com a distância da cidade que costumava ir, São josé do Barreiro. Em linha reta são apenas 42 km².

Claro que se houver um problema lá (na Usina de Angra dos Reis), o Brasil inteiro sofrerá as conseqüências... Mas é bom ficar longe.
Uma pena... cada praia mais linda que outra com 'aquele vizinho' para estragar o visual.

Mas como o Renato Russo canta na sua música Angra dos Reis:
"mesmo se as estrelas começassem a cair,
nos queimasse tudo ao redor,
e fosse o fim,
chegando cedo,
e você visse,
o nosso corpo em chamas,
deixa,
prá lá."

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Mulheres hollywoodianas na onda ecológica!

Everybody come to hollywood... (Madonna)

Com o sugestivo título: Washington sente o calor de Hollywood,
Alex Williams abre matéria publicada no jornal The New York Times ontem em Washington, sobre a nova "onda ecológica" vinda de Hollywood:

Em uma manhã de meados de outubro, quando fazia uma temperatura de 27°C, a senadora Barbara Boxer estava em uma sala de conferência sem janelas no seu escritório em Capitol Hill (o prédio do Congresso dos Estados Unidos) para ouvir um grupo de mulheres bem vestidas do sul da Califórnia, cujos cabelos louros marcados pelo sol e bronzeados atípicos para a estação ocultam uma missão bem menos ensolarada: pressionar o governo norte-americano para que este tome providências quanto ao aquecimento global.

Falta 'verde' na tradicional imagem de Hollywood...

"Nós representamos a indústria do entretenimento", afirmou Kelly Capman Meyer, cujo marido, Ron, é o presidente do Universal Studios Group. "Usamos os nossos recursos e as nossas conexões para lutar pelas questões ambientais".
"Queremos uma legislação climática que não morra", explicou Colleen Bell, filantropa e escritora cujo marido, Bradley, é o produtor executivo e o escritor da novela "The Bold and the Beaultiful".


As ativistas Gwen McCaw e Kelly Chapman Meyer em conversa com a senadora Boxer.

Meyer disse a Boxer, uma democrata que é uma das representantes do seu Estado no senado, que o clima mais quente intensificou os problemas relacionados às ondas próximas a sua casa em Malibu. "Sou surfista", diz ela. "A proliferação de algas na praia é uma coisa insana."
Boxer diz que está trabalhando pela aprovação de legislação climática no Senado, acrescentando que também está preocupada com o aquecimento global. "Podemos ver e sentir o aquecimento ocorrendo", disse ela. "A indústria da moda está bastante preocupada porque não é capaz de vender os seus suéteres de casimira."

Quando se é mulher de um figurão da indústria do cinema, pode-se fazer muito mais do que apenas reclamar sobre o clima incomum que está estragando o seu point favorito de surfe. Equipadas com uma aura de Hollywood e impecáveis conexões sociais -isso para não mencionar as listas de tópicos de discussão-, essas mulheres são capazes de contar com pelo menos 20 minutos de atenção respeitosa em Washington, com legisladores dispostos a escancarar as suas portas para ativistas que têm os mesmos sobrenomes de alguns doadores generosos.

E foi por isso que um grupo de mulheres ecológicas de personalidades importantes da indústria de entretenimento baixou em Washington na semana passada, esperando aproveitar um pouco do clima de euforia com o Prêmio Nobel da Paz de Al Gore em uma cidade que é capaz de ser extraordinariamente receptiva para com as celebridades de Hollywood, ainda que Washington tenha ficado emperrada neste ano no que diz respeito a legislações do meio-ambiente.

As cinco mulheres -integrantes do Conselho de Lideranças, que foi fundado sete anos atrás por Laurie David, que logo seria mulher de Larry David, e Elizabeth Wiatt, cujo marido, Jim, é o diretor-executivo da William Morris Agency- fizeram uma maratona de reuniões particulares com 11 senadores e deputados em 29 horas. Elas argumentaram que este outono assustadoramente quente deveria inspirar mais do que comentários de elevador em Capitol Hill.
"Essas pessoas têm sobre as suas mesas pilhas de papel deste tamanho", disse Meyer, referindo-se aos parlamentares e levando a palma da mão à altura dos olhos. "A questão é garantir que a nossa agenda chegue ao topo da lista."

Com as suas conexões e capacidade de arrecadar verbas, elas contam com uma chance melhor do que a do eleitor médio. Meyer, de expressão jovial e corpo atlético, é uma fã entusiasmada da esqui e cresceu no Estado do Colorado. Ela é uma das diretoras do Conselho de Lideranças (antigo Fórum da Ação), que tem 29 integrantes. Este é um grupo de estrelas do movimento verde que moram nas colinas endinheiradas do Condado de Los Angeles, de Beverly Hills e de Malibu.

Além de Meyer e Bell, faziam parte do grupo Dayna Kalins Bochco, presidente da Steven Bochco Productions (o marido dela, Steven, é um dos criadores de "NYPD Blue"), Gwen McCaw (o marido, John, é um bilionário do setor de telecomunicações) e Linda Stewart, que administra uma firma de marcas e propagandas chamada Cucoloris (Laurie David ficou em casa cuidando de outros problemas).

O glamour tem de fato o poder de abrir as portas em Washington, afirma T.R. Goldman, editor do jornal "Roll Call", que faz cobertura dos lobbies em Capitol Hill.
"Washington tem um pouco de complexo de insegurança quando se trata de lidar com Hollywood", afirma Goldman. "Quando se deparam com o poder de Hollywood, estas pessoas ouvem."

Mas alguns observadores desaprovam o fato de Hollywood tentar abrir caminho no Congresso. Kenneth P. Green, pesquisador do American Enterprise Institute, diz que essas mulheres "têm direito às suas opiniões, mas elas são essencialmente leigas". Segundo ele, Hollywood vive muito distante "da vida econômica das pessoas normais, que não têm motoristas particulares e não voam em jatinhos Learjet". "Será que a mídia daria alguma cobertura se um grupo de encanadores chegasse aqui na cidade?".

Começando com uma reunião às 9h, na quarta-feira, com o senador Sheldon Whitehouse, democrata pelo Estado de Rhode Island, as mulheres se reuniram com dez parlamentares democratas, incluindo o líder da maioria no senado, Harry Reid -e com uma republicana, a senadora pelo Estado de Maine, Susan Collins. Elas pediram a aprovação rápida de uma lei banindo a exportação de mercúrio para as nações em desenvolvimento e, a seguir, passaram para a grande questão, o aquecimento global, defendendo maior eficiência no uso de combustíveis em veículos e cláusulas mais rígidas nos projetos de lei relativos a fontes alternativas de energia que serão avaliados pelas duas casas parlamentares.

Na quarta-feira pela manhã, Meyer e McCaw, uma ex-modelo, discutiram como lidariam com o fato de serem jovens avós quando os filhos dos casamentos anteriores dos seus maridos tivessem os seus próprios filhos. "Você será uma avó legal e eu serei uma avó meio legal", brincou Meyer.

Uma hora mais tarde, elas se reuniram no edifício Hart, no Senado, com Michael Morgan, membro do gabinete do senador Benjamin Cardin, democrata pelo Estado de Maryland. Lá, as mulheres fizeram um apelo baseado em vários dados por uma legislação que impeça a exportação de mercúrio norte-americano para a Índia e a China. Morgan ouviu, com uma postura profissional, e depois prometeu ajudar a promover um projeto de lei neste sentido no Senado.
"Estamos ansiosos por fazer progressos em relação ao problema do aquecimento global", disse Morgan. "Este é o momento certo para isso".

Por volta de 13h, as mulheres almoçaram tartare de atum no Charlie Palmer Steak, um restaurante fino que fica próximo a Capitol Hill.
Elas reconheceram os estereótipos negativos associados às militantes verdes ricas de Hollywood, mas disseram que são capazes de conviver bem com isso.
Por exemplo, no ano passado, Bell abriu a casa em Holmby Hills na qual ela mora com o marido e os quatro filhos para uma sala de discussões ecológicas, da qual participaram John Cusack, Kelly Lynch e Kirsten Dunst.

Stewart lembra-se de ter estimulado Cameron Diaz a comprar um híbrido, atualmente o carro preferido de todas as mulheres do grupo.
"Eu embelezei o meu Prius", acrescentou Bochco. "Ele tem uma pintura de ondas nas laterais e listas e bordas cromadas que parecem safiras."

Meyer ajudou a criar uma casa de exposições feita de materiais obtidos com produção sustentável. O nome do espaço é Project7ten, situado no bairro de Venice, em Los Angeles, embora Meyers não more lá.
"Você tem que entender", disse Stewart. "Eles moram na casa mais bonita do mundo."
E elas estão bem conscientes do estereótipo da liberal do Learjet e disseram que este foi um dos motivos pelos quais viajaram em um vôo comercial para Washington.

McCaw, cujo marido já tinha um jato quanto eles se casaram em 1998, concorda que é uma questão difícil. "Se eles tivessem aviões que fossem movidos a energia solar, nós os usaríamos", disse ela. Até lá, McCaw diz que eles comprarão compram títulos de compensação por emissão de carbono.

Depois do almoço, foi a vez de Meyer seguir este padrão. Ela tinha que ir a Nova York para participar com Brooke Shields de um evento naquela noite para o combate ao câncer. Assim, ela trocou um almoço decente por pães, "com meio quilo de manteiga", brincou Meyer.
Andando rapidamente em direção ao táxi, ela deu um sorriso cansado e murmurou: "Não é fácil ser verde".

Assim fica fácil ser uma "ativista verde". Trocar o jato particular por um vôo comercial é realmente um grande "apoio" na luta contra o aquecimento global. Assim fica fácil de uma hora para outra tornar-se uma ativista ambiental... Mas as pessoas vão assistir os filmes desta poderosa indústria cinematográfica, e eles vão influenciar o comportamento das mesmas mundo afora. Que sejam influências boas!
Como observou T.R.Goldman:
O glamour tem de fato o poder de abrir as portas em Washington, afirma T.R. Goldman, editor do jornal "Roll Call", que faz cobertura dos lobbies em Capitol Hill.
"Washington tem um pouco de complexo de insegurança quando se trata de lidar com Hollywood", afirma Goldman. "Quando se deparam com o poder de Hollywood, estas pessoas ouvem."

Fonte: The New York Times .Tradução: UOL

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Energia Solar

Conforto, economia e preocupação ecológica são ingredientes fundamentais para a nossa qualidade de vida.

Os altos preços do petróleo e da energia de um modo geral fazem com que cientistas em todo o mundo estudem a melhor forma de construção de nossas casas. A energia solar é a estrela do futuro. É com essa fonte energia que serão projetadas as casas ecologicamente corretas. O aprimoramento desse tipo de energia mostra que é possível armazenar pouca energia para utilizar muitas funções de uso da energia solar dentro das casas.

Uma exposição em Whashington com 20 casas projetadas e construídas por universidades de vários países mostra a evolução desse tipo de energia renovável, e o que é melhor: é de graça.


Assista ao vídeo da matéria exibida no Jornal Nacional clicando no link abaixo:


http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM744941-7823-WASHINGTON+EXPOE+CASAS+ABASTECIDAS+POR+ENERGIA+SOLAR,00.html

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

O diabo veste prada?


Meryl Strep no filme, chiquérrima com esse cabelo branco.

Sim, não só Prada, como os mais variados tons para conseguir o que quer.

O leitor(a), deve estar curioso por que comecei falando nisso. Mas antes de dizer, gostaria de falar sobre essa nova forma de comunicação que é o " fenômeno dos Blogs".

Segundo o jornalista Ricardo Noblat, que tem um Blog bastante ascessado sobre política, http://www.noblat.com.br/ : "no blog você é a fonte, acabou o monopólio dos jornalistas pela notícia, você procura a notícia, comenta, publica, recebe comentários, analisa e as pessoas acabam achando mais interessante para lê-las no blog que se fossem num jornal."

Diz Noblat sobre os jornalistas e o 'monopólio da notícia': "Médico pensa que é Deus, Jornalista tem certeza!" Segundo Noblat, os blogs são o futuro da notícia, pois são cada vez mais utilizados como ferramenta de trabalho em pesquisa e o perfil 'blogueiro' deve ser multimídia. A credibilidade e a qualidade vai definir o sucesso de um blog e o modo de mais eficiente de torná-lo conhecido é a divulgação boca-a-boca. O que o telefone levou 78 anos para chegar até 1 milhão de usuários no Brasil, a internet alcançou em apenas 4 anos e o skype superou esse dado em 22 meses. Hoje você leva 10 minutos para montar seu blog. Tão simples, que são criados 1,4 blogs por segundo no mundo. Veja mais no blog da RPPN Rio das Lontras: http://www.rppnriodaslontras.blogspot.com/

Sendo assim, persigo essa tese com esse blog, buscando notícias sobre meio ambiente, postando a minha opinião e usando essa nova ferramenta para prestar um importante serviço: comunicação.

Voltando ao paralelo com "O diabo veste prada", nem sempre o que nos dizem que seria bom para o crescimento econômico do País, é verdade e vai realmente ser bom. O fictício "diabo" nesse caso, tenta nos convencer que energia nuclear pode ser a solução do nosso problema energético futuro, mas está vestindo uma roupagem "bonita" por fora e muito feia por dentro. Se é que é bonita...

Não coloquei fotos na postagem anterior para não distraí-los. Porque o assunto nem merece figurinhas...

O Urânio é um recurso natural esgotável, o custo de manutenção de uma usina nuclear não vale a pena, afeta o meio ambiente contaminando o solo, a água e provoca um problema sem precedentes para o futuro com um lixo radioativo e com alto custo de viabilidade (veja postagem anterior). Isso é o que está 'dentro' da roupa chique. Mas cada vez que acendemos a luz... temos que encontrá-la em algum lugar! E volto a dizer: a solução ainda está nas coisas mais simples!


Foto: eletronuclear

ENERGIA NUCLEAR II

Veja como essa opção é perigosa numa análise de Portugal sobre o assunto:

A crise do modelo energético tem levado a uma busca de novas soluções. A opção nuclear ressurgiu. Um estudo publicado em 2003 pelo MIT, O Futuro da Energia Nuclear, admite que a energia nuclear poderá contribuir para minorar o problema das emissões de GEE, mas conclui: "não encontrámos e, com base no conhecimento actual, não cremos ser realista esperar que venham a existir novas tecnologias de reactores e de ciclos de combustível que simultaneamente ultrapassem os problemas relativos ao custo, segurança, resíduos e proliferação".

Os novos desafios colocados pela falência do modelo energético levaram a uma redefinição das linhas de actuação da política energética europeia (e nacional), que se centra cada vez mais: (1) na aposta ao desenvolvimento e utilização de fontes de energia alternativas, endógenas e eficientes; (2) na promoção da utilização racional de energia (redução e maior eficiência no consumo), olhando para o lado da procura e não só da oferta de energia.

No entanto, também se abriu espaço para que os defensores do nuclear retomassem o debate sobre a opção nuclear, que surge como um modo de produção seguro, limpo e barato, capaz de garantir a independência energética dos países, nomeadamente de Portugal. Este debate tem sido bastante simplista e encontra-se, como outrora, rodeado de omissões e inverdades.


Amigo do clima? O problema das emissões:

A geração nuclear não gera directamente quaisquer emissões de GEE, mas a construção das centrais é uma importante fonte de emissões, tal como a prospecção, a extracção e o transporte de urânio (o ciclo do urânio é um grande consumidor de energia e um forte emissor de CO2), o transporte dos resíduos para processamento ou armazenagem e o futuro desmantelamento.
Comparando ciclos de vida, facilmente se atingem para o nuclear números da mesma ordem de grandeza de emissões que para o ciclo de vida do gás natural (Pedro Barata, Euronatura, 2006)


O estudo americano Nuclear Power: The Energy Balance (2005), que compara as emissões de CO2 analisando o ciclo de vida de um central nuclear e de uma central a gás natural (com uma potência equivalente) chega à conclusão que, no longo termo, com o decréscimo da qualidade das reservas de urânio, o nuclear tem muito mais emissões que o gás natural.

Uma vez que o ciclo do urânio é responsável por uma significativa parte da emissões de GEE, uma possível defesa para Portugal seria que o urânio pode ser importado: mas aí (além do problema ético) desaparece uma das principais razões apontadas para a introdução do nuclear em Portugal - o seu contributo para a segurança energética é exactamente a reserva de urânio nacional, e a possibilidade de contribuir para a independência energética nacional.

Os defensores do nuclear em Portugal dizem que se a central for aprovada em 2006 (sendo considerada um projecto de interesse nacional pelo Governo para se ultrapassar os obstáculos burocráticos - licenciamento, avaliação de impacte ambiental, ...) estaria pronta em 2011, sendo a única hipótese de Portugal cumprir as metas de Quioto (2008-2012). Os cinco anos de construção são apontados por vários especialistas como irreais, sendo os cenários mais optimistas de 10 anos para a sua construção (só estaria pronta em 2016), tornando este argumento inválido.

*A nível mundial, especialistas apontam que para se substituir somente 10% das energias fósseis por energia nuclear até ao ano 2050, seria necessário construir 1000 centrais nucleares novas (actualmente existem 440 em todo o mundo). O tempo de construção dessas centrais levaria várias décadas - e as reservas de urânio esgotar-se-iam num curto espaço de tempo. Mesmo a Agência Internacional de Energia Atómica reconhece que não é possível desenvolver o nuclear com a rapidez necessária para se restringirem as alterações climáticas (não entrando em linha de conta com o ciclo de urânio).

Amigo do ambiente? O problema dos resíduos e do consumo de água:

Além das emissoes de CO2, o ciclo do urânio até à utilização no reactor é um enorme gerador de resíduos tóxicos e de agressões ambientais (ver p.ex. o estado em que ficaram as minerações de urânio em Portugal, que ainda nao foram recuperadas, e os seus impactes no ambiente e na saúde pública das populaçoes).


A radiactividade dos resíduos do urânio processado nas centrais é muito elevada, com graves riscos para a saúde pública durante dezenas a centenas de milhares de anos. Ainda nao foi encontrada uma soluçao satisfatória para o tratamento dos resíduos, hoje armazenados em locais temporários.

Há quem sugira que o enterramento de resíduos é uma soluçao satisfatória, mas a sua execução técnica precisa ainda de ser demonstrada (O Futuro da Energia Nuclear). Também os potenciais benefícios de longo termo da instalaçao de centrais nucleares de ciclo fechado na gestao de resíduos (envolvendo o reprocessamento do combustível usado) ainda nao foram demonstrados, face aos seus riscos e elevados custos de curto-prazo (",MIT).

Uma central como a que se pretende construir em Portugal (1600 megawatts) vai consumir cerca de 35 tons/ano de combustível (urânio enriquecido e plutónio) para o que foi necessário explorar e tratar com sofisticados processos químicos à base de ácido sulfúrico cerca de 40 milhões de toneladas de minério. Este combustível terá de ser processado no exterior e transportado para o local em transporte muito especial. Cada 18 meses produzirá cerca de 1.5 toneladas de resíduos radioactivos de elevada actividade que terao de ser de novo transportados para os locais de tratamento e/ou acondicionamento final (só em Espanha existem cerca de 3500 toneladas destes resíduos à espera de uma decisao sobre o local e o modo como serao depositados). E como se farão esses transportes especiais face ao actual clima de sabotagens e actos terroristas? (Aníbal Fernandes, Público, 18/04/06)

Esta central precisa também do equivalente a 1/3 da água potável consumida diariamente na Grande Lisboa (80 mil m3/dia). Nao há rios nacionais que assegurem esse caudal, pelo que uma central teria de se localizar junto ao mar, no litoral, em zonas densamente povoadas. A localização está ainda condicionada pelo risco sísmico (a melhor será no norte do País).

Melhora a situação de dependência energética? Segurança no abastecimento:

O problema da dependência petrolífera em Portugal é, na sua grande maioria, em relação às formas não-eléctricas de energia, no sector dos transportes, a que o nuclear nao responde. Além disso, uma unidade como a que está a ser proposta para Portugal pode contribuir para satisfazer apenas 3.75% da energia primária do país, ou 20 a 30% da produçao de electricidade.

Também quanto às reservas de urânio do país, elas não são significativas, mesmo tendo em conta as necessidades de uma só central. Por exemplo, Nisa, o mais importante filão nacional, tem 2.000 toneladas de urânio utilizável (dados da WISE). Estima-se que o urânio necessário para uma central tradicional dá apenas para 10 anos de exploração.
Com os dados conhecidos hoje, o nível de reservas de urânio pode garantir a satisfação dos consumos actuais por um período de 60 anos (bem inferiores às estimativas para os combustíveis fósseis).


Competitivo e não necessita de subsídios? Os verdadeiros custos:

Um dos argumento apresntados pelos defensores do nuclear é o seguinte: com a actual estrutura de custos e a internalização dos custos climáticos (mercado de emissões europeu), o nuclear já é uma tecnologia concorrencial, sem necessitar de apoio estatal.

No entanto, geralmente a indústria apresenta valores baixos na fase de promoçao dos projectos, porque exclui a maior parte dos custos contratuais, de inflacçao e financeiros, além dos que estao associados ao desmantelamento das centrais e tratamento de resíduos.


Um estudo de um investigador do MIT revela que os custos de construçao das centrais nucleares norte-americanas foram entre 3 a 4.8 vezes superiores ao estimado pelos promotores na fase de pré-construção.

No caso de projecto para Portugal, os custos de construçao sao inferiores (2211 dólares/kw) ao projectado para o reactor a construir na Finlândia (2350 dólares/kw), semelhante ao português (supostamente interiamente privado). Na Finlândia será o Estado a pagar o tratamento de resíduos, a garantir eventuais desvios no custo de desmantelamento, há um financiamento a fundo perdido de 710 milhoes de euros e as taxas de juro a aplicar no restante serao muito baixas. Cá nao havendo essas condiçoes como é que a construçao da central pode ser mais barata?


Para além disso, nas estimativas de investimento (cerca de 3.5 mil milhoes de euros):

1) nao estao contabilizados os custos de ligaçao à rede que reputados especialistas estimam no mínimo em 400 milhoes só em território nacional, a que haverá de acrescer os custos com o reforço da rede espanhola;


2) nao estao contabilizados os verdadeiros custos de desmantelamento no fim da vida útil (60 anos), uma vez que os cerca de 500 milhoes referidos sao menos de 1/6 das estimativas feitas pelo governo inglês (2.5 mil milhoes de euros), sendo que nos EUA as estimativas apontam para um valor semelhante ao investimento inicial (note-se que muitos componentes de uma central têm de ser tratados como resíduos nucleares, devido à sua elevada radioactividade);

3) nao estao incluídos os custos administrativos inerentes ao surgimento de uma nova fileira energética, nomeadamente com a instalaçao da entidade oficial para o controlo radiológico e segurança (o Estado tem de assumir o papel de regulador, fiscalizador, controlador e de monitorização, o que exige um enorme investimento). (Aníbal Fernandes, Expresso, 08/04/06)

Também o reactor tem de parar cerca de 2 semanas de 2 em 2 anos para manutenção, sendi que os custos de operaçao e manutençao representam cerca de 20% do investimento inicial.
Face aos custos adicionais do nuclear (ex. reforço da rede eléctrica), há especialistas que indicam que em Portugal o nuclear só é viável se se construir pelo menos 2 centrais (Público, 23/02/06)


Tanto o estudo do MIT ("O Futuro da Energia Nuclear") como o estudo da Shell sobre os cenários energéticos para 2050 ("Energy Needes, Choyces and Possibilities", 2001) afirmam claramente que a energia nuclear não é competitiva com as fontes tradicionais num mercado liberalizado, ou seja, sem apoio estatal.

A história dos subsíduos ao nuclear é enorme. Nenhuma outra fonte de energia foi tao beneficiada (OCDE), muito mais do que as renováveis o sao. Por exemplo, o montante de subsídios para a I&D concedidos à energia nuclear (só tecnologia fissao) entre 1975 e 2000 foi de 28.6 mil milhoes de euros que comparam com 4.7 mil milhoes de euros para todas as energias renováveis (AIE). Também em Portugal a desproporçao em I&D é enorme.

A subsidiaçao de centrais nucleares representa também um custo de oportunidade, já que esses montantes poderiam ser investidos noutras medidas com melhores resultados. Por exemplo, os investimentos na eficiência energética, que é muito baixa no País, produzem resultados positivos com mais rapidez e com custo muito inferior por tonelada de emissao de CO2 evitada (D. Domingos).

Quanto aos preços: segundo um estudo do MIT o valor actual para a produçao de um megawatt de uma central nuclear é de 56 euros, de uma central térmica a carvao é de 48 euros e de uma central a gás natural é de 53 euros.


É seguro? Os riscos :

Além do problema do armazenamento dos resíduos, as centrais apresentam o risco de elevada contaminaçao radiactiva, devido a acidente ou ataque terrorista, bem como no transporte do combustível e dos resíduos.

Ainda a exportação e a proliferação contínua de tecnologia nuclear aumenta significativamente o risco de proliferação de armas nucleares, existindo o risco de novos Estados se tornarem novas potências nucleares.


Desde que se iniciou a actividade nuclear (nos anos 50) houve incidentes praticamente todos os anos (alguns de extrema gravidade) em centrais de produçao de electricidade e em unidades de processamento do combustível e tratamento dos resíduos.
Efeitos: mortes, cancros, degenercências e malformaçoes, contaminacao de redes e bacias hidrográficas, perda de biodiversidade, etc, etc. A maioria destes incidentes sao ocultados.

A tecnologia em si apresenta muitos riscos e as medidas de segurança que se podem tomar nao conseguem anulá-los, antes de mais porque há sempre a possibilidade de erro humano. A International Physician for the Prevention of Nuclear War alerta para o facto de o risco de ocorrência de acidentes nucleares graves na Europa ser de 16%.


Numa análise de risco elaborada recentemente pelo MIT e tomando como referência o cenário de crescimento indicado pelos promotores do nuclear entre 2005/2055, sao previstos 4 acidentes com danificaçao do núcleo (só nos EUA) nas novas centrais a serem construídas com reforços de segurança semelhantes aos propostos para Portugal. O risco de uma central no nosso País é acrescido pelo não domínio técnico da tecnologia.

Outras desvantagens:

- Produçao centralizada: não permite uma adaptação da produção aos consumos (e.g. em França construíram-se mais centrais nucleares do que o necessário face à evoluçao dos consumos, baseado em prospectivas de longo prazo de consumo, o que acarreta custos elevados ao erário público e não incentiva a uma redução e eficiência nos consumos)

- Empregos e tecnologia: o nuclear cria poucos empregos; os técnicos mais especializados têm de ser importados, bem como todo a tecnologia.


fonte: esquerda.com
*para você leitor, prestar bastante atenção nesse dado!

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Floresta Amazônica está a venda?

Mapa de terras indígenas e unidades de conservação na Amazônia. Fonte: Ambiente Brasil

FLORESTA AMAZÔNICA TEM DONO
NEGÓCIO DA CHINA -
É PARA RIR OU É PARA CHORAR?
Fonte: Diário do Pará – 6/8/2006 Pequim (AG) –

Um rico empresário chinês respeitado em seu país declara aos quatro ventos ter comprado dos índios brasileiros uma parte da floresta amazônica e acaba de ser alvo de um inquérito no Brasil. Pode parecer ficção, mas não é. Nos círculos empresariais chineses, o executivo Lu Weiguang, dono da produtora de piso de madeira e importadora Shanghai Anxin, é respeitadíssimo como “o líder do setor de madeira e esta entre os 400 homens mais ricos do país, segundo a revista americana “Forbes””.

Ele é o tipo do emprendedor chinês que deu certo, festejado pelo governo, com o qual mantém boas relações. A mídia estatal chinesa, no entanto, gosta de chamar o empresário de 39 anos de “o primeiro chinês a ser dono de parte da floresta amazônica”.Improvável? É o que garante a Funai. Mas Lu Weiguang, em entrevista ao Globo por fax, afirma que comprou em 2.004 mil quilômetros quadrados de floresta amazônica nativa de uma reserva indígena na região pertencente a uma tribo, que ele recusa a identificar por temer “trazer problemas para a população indígena, meus amigos”.

Lu não gosta de falar sobre o assunto nem se deixa fotografar. “O Brasil é um país muito violento, onde mais de 50 pessoas morrem por dia só em São Paulo. Não gostaria de aparecer num jornal.”Ele só concordou em responder perguntas por escrito quando confrontado com o fato de que a região amazônica nativa que ele adquiriu é grande de mais para ser ignorada. Trata-se de uma área em Mato Grosso (cuja localização exata Lu não revela)maior que Cingapura, um país de 693 quilômetros quadrados. É equivalente a todo território de Hong Kong (1.092 quilômetros quadrados), ou mais de duas vezes a ilha de Florianópolis (cerca de 450 quilômetros quadrados). Ou o equivalente, como gostam de dizer os jornais chineses, a ilha de Congming, próximo a Xangai e visível claramente em qualquer mapa da China.

ÍNDIOS CAMARADAS – A trajetória de Lu como empresário começou 1.994 quando ele deixou um cargo público no Escritório de Administração de Pesca de Wenzhou, na província de Zhejiang. Com um empréstimo de 300 mil yuans (US$. 37,5 mil) do pai, fundou a Anxin, que começou vendendo pisos de madeira e hoje e líder do setor na China e a maior importadora de madeira bruta do país. Lu diz que tomou conhecimento da qualidade da madeira brasileira em 1.996, ao conversar com empresas de Taiwan e Hong Kong que negociavam madeira entre o Brasil e China.

Naquele ano, uma decisão do governo chinês foi fundador mental para idéia do empresário de comprar terras no Brasil.Segundo Lu, não foi fácil convencer os índios brasileiros. Em 1.997, quando ele começou a abordagem, os índio se recusaram a negociar. Mas a barrreira foi vencida, conta, quando a tribo passou a acreditar que ele tinha as melhores intenções para floresta.“Para ganhar a confiança dos índios, forneci remédios, construí escolas e até investi em infra estrutura na região. Para monitorar e ajudar os índios, aluguei um satélite americano do sistema GPS. Os índios perceberam que minha intenção era boa.”

Em 2.004, finalmente, Lu teria negociado seu latifúndio, em duas etapas: primeiro, teria comprado dos índios uma área de 150 quilômetros quadrados e, posteriormente, outra de 850 quilômetros quadrados. O valor pago ele não revela. Diz apenas que o dinheiro foi depositado num fundo administrado por uma instituição financeira do Brasil em nome dos índios. E o que ele pretende fazer com o terreno? A idéia, segundo Chen Hong, é exportar a madeira do Brasil para China, onde será transformada em pisos e até móveis para os mercados chinês, europeu e americano. Parte vai virar piso de madeira na fabrica que a empresa tem em Curitiba.

Isto é para rir o para chorar?

Eu diria antes de mais nada que devemos investigar. Se for verdade, esse chinês vai ter que se enquadrar nas Leis Ambientais vigentes no País. Pois - teoricamente - sem licença ambiental e sem seguir a Lei, ninguém pode fazer nada. Até para fazer uma Unidade de Conservação ele terá suas regras a seguir.

Agora, que não deve ser de graça que ele "comprou" essa área, com certeza. Ou ele sonhou comprar?

Não é para rir, nem muito menos para chorar. Vamos investigar! Se algo estiver errado, vai ter que ser fotografado, entrevistado e bem conhecido... e a Justiça se encaminhará do resto.

A propósito: em terra de índio, ninguém entra assim não.

fonte: site expedição Villas Boas.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Desmatamento na Amazônia.


Matéria da revista Veja de hoje destaca um problema que parece não ter fim: o desmatamento da Amazônia.Em Mato Grosso, no período de junho-setembro a alta foi de 106% se comparado ao mesmo período em 2006.
Fico a espera de dados inversos a esse, mas parece que é um sonho. Na vida real estão os verdadeiros pesadelos.


Veja trecho da matéria:
O governo vinha obtendo êxito no controle da derrubada da floresta nos últimos três anos, mas pesquisas independentes mostram que em 2007 o desmatamento aumentou e as ações de controle não. Dados do próprio governo indicam que houve alta na devastação em Mato Grosso e em Rondônia. O satélite Deter detectou que o índice de desmatamento em Rondônia aumentou 53% em relação a 2006 e, no Acre, 3%.
Segundo dados do Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD), das organizações não-governamentais Imazon e Instituto Centro de Vida a situação é ainda pior: o corte em Mato Grosso subiu pelo quarto mês consecutivo e chegou a 262 quilômetros quadrados, 147% a mais do que agosto de 2006.Para conter esse avanço, o governo está revendo o Plano de Combate ao Desmatamento da Amazônia. Entre as novas medidas estão ações de comando e controle especialmente no Pará, em Mato Grosso e Rondônia, a curtíssimo prazo.
O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, considera que a volta da curva ascendente é um indicativo de que é preciso "acertar alguns controles e reformular algumas estratégias de fiscalização", mas ela não fará com que o país apresente novamente taxas anuais positivas e elevadas de desmatamento. "Há sinais de que, em tese, está havendo um reaquecimento do desmatamento e estamos trabalhando para que isso não se consolide", completou.
Em 2008, o governo pretende trabalhar com os cerca de 30 municípios amazônicos que derrubam mais, e promete lançar mecanismos, na maior parte financeiros, que promovam a exploração sustentada da floresta, além de exigir uma participação maior dos poderes estaduais e municipais para controlar a derrubada.


Se o governo fosse realmente presente, os dados seriam de melhora e não o contrário. É mais fácil adiar o problema. Enquanto isso o povo da floresta perde a sua casa.

domingo, 14 de outubro de 2007

Verdade Conveniente!

USINA NUCLEAR - Governo quer privatizar.

Usinas de Angra I e II geram apenas 3,5% da energia elétrica no Brasil. O objetivo do Governo é aumentar para 10%. Foto: Marcelo Sayo, EFE

Saiu hoje 14 de outubro de 2007 no jornal Diário Catarinense de SC:


Energia Usina nuclear será privatizada pelo governo. A construção e a operação de reatores serão abertas a empresas.

CAROLINA BAHIA/ Brasília

A privatização de usinas nucleares está na mira do Palácio do Planalto. Depois de 50 anos de monopólio estatal, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), em tramitação na Câmara, propõe que a construção e a operação de reatores nucleares sejam abertas a empresas.
Se aprovada, a medida deve garantir a injeção de recursos que o Palácio do Planalto tanto precisa para alavancar um projeto ambicioso: erguer pelo menos mais quatro usinas no país até 2030.

Por trás deste esforço, está a fórmula que o governo encontrou para driblar o fantasma do apagão energético. Atualmente, as duas usinas em funcionamento - Angra I e II - são responsáveis por apenas 3,5% da energia elétrica do país. A conclusão de Angra III ainda está em andamento. Mas a idéia é ir mais longe, ampliando a participação para 10%, dando suporte a possíveis falhas no sistema hidrelétrico.

- O quadro já é diferente. É melhor enfrentar o risco de crise sabendo que poderemos contar com o apoio da geração de Angra III em 2013. E o objetivo é ampliar essa margem de segurança - comenta o presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben), Francisco Rondinelli.
Ministério já começou análise de localização.

A previsão faz parte do Plano Nacional de Energia. Duas usinas serão construídas no Sudeste e outras duas no Norte do país. Por determinação do próprio presidente Lula, o Ministério de Minas e Energia já realiza um levantamento para determinar a exata localização das usinas. Cada empreendimento custa R$ 8 bilhões para ser erguido em um prazo de seis anos.

Polêmico, o tema vem sendo tratado com discrição dentro do governo. Fontes do Ministério de Minas e Energia não negam que há interesse na entrada de capital privado. O problema são as resistências à total abertura do mercado. Atualmente, a construção e a operação das usinas estão a cargo da Eletronuclear, companhia ligada à Eletrobrás, de capital misto.


Pois que 16 bilhões podem ser utilizados para fontes realmente limpas de energia.

Qual o custo do lixo atômico? 16 bilhões vezes quanto?

São 24 000 anos por cada pastilha carregada de Plutônio. E muitos caminhões carregados de matéria prima para fazê-la funcionar, produzindo mais CO² na atmosfera.

sábado, 13 de outubro de 2007

Dia de adiantar o relógio!


Hoje é dia de adiantar o relógio! Vamos ficar até 16 de fevereiro de 2008 nesse novo horário, 126 dias queiramos ou não. Engraçado é aquele pôr-do-sol perto das 21h...

Enquanto isso, abrem-se a temporada dos feriadões, praias, cachoeiras, festas, calor e tudo mais que esquenta o coração do povo brasileiro.

Nas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, os relógios devem ser adiantados em uma hora. Como nos dois últimos anos, a mudança vai abranger, além do Distrito Federal, os Estados de São Paulo, Rio, Minas, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Para as crianças, o Futuro!

Hoje é um dia muito especial porque é um dia que nos faz pensar no futuro: Dia das crianças! Fica o desejo de um planeta onde haja um equilíbrio no meio ambiente, educação e saúde, pois elas são a nossa esperança de um mundo melhor!


As sementes do bem estão se multiplicando!

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore e o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) da ONU, e seu presidente, o indiano Rajendra Pachauri, são os vencedores do Prêmio Nobel da Paz 2007, anunciou o Comitê do Nobel.O Prêmio Nobel da Paz é dotado de US$ 1,5 milhão e será entregue junto com os outros prêmios no dia 10 de dezembro, aniversário da morte de seu fundador, Alfred Nobel.


Não podia ser em dia melhor!- Um prêmio de extrema importância para o meio Ambiental no mundo. Paz e muito amor para todos. Valeu nossa perseverança e esforços nesse importante desafio, pois pela primeira vez um ambientalista recebe o Prêmio Nobel da Paz.

Perfil de Gore:



O novo Prêmio Nobel da Paz, o ex-vice-presidente americano Al Gore, conseguiu com seu ativismo que o meio ambiente adquirisse a mesma importância na consciência pública que a luta pela paz. O interesse de Gore pela ecologia vem desde 17 anos atrás, antes de ter sido vice-presidente dos Estados Unidos durante o mandato de Bill Clinton (1993-2001), quando foi reeleito como senador democrata pelo Tennessee em 1990.

No entanto, o verdadeiro reconhecimento chegou após a estréia no ano passado do documentário "Uma Verdade Inconveniente", premiado como melhor documentário na última cerimônia de entrega do Oscar e que descreve as graves conseqüências do aquecimento global.


Furacão Catarina

O filme invoca os estudos científicos que advertem que o aquecimento global gerado pelas emissões de gases poluentes causará uma mudança climática que acabará com a vida atual tal como a conhecemos, a menos que esta contaminação seja detida. Gore, 59, candidato à Casa Branca nas eleições presidenciais de 2000, recebeu, além disso, no último dia 6 de junho o Prêmio Príncipe de Astúrias de Cooperação Internacional, que honrou sua "decisiva contribuição para o progresso na solução dos graves problemas da mudança climática".

Muito antes, em 1991, publicou o livro "Terra em Balanço: Ecologia e o Espírito Humano", no qual falava sobre grandes mudanças ecológicas necessárias para enfrentar o século 21. Gore, nascido na capital americana no seio de uma família de políticos do Tennessee - seu pai também foi senador -, iniciou sua carreira política em 1976, quando foi eleito representante deste Estado ao Congresso dos Estados Unidos. Em 1988, tentou obter pela primeira vez a candidatura presidencial democrata, mas não teve êxito e se retirou no meio das primárias.

Sua grande oportunidade política chegou após passar pela Casa Branca como vice-presidente de Bill Clinton, de quem, no entanto, sempre tentou manter uma certa distância. O político democrata, que atualmente vive um de seus momentos de maior popularidade graças a seus interesses ambientais, esteve a ponto de se transformar em presidente dos Estados Unidos em 2000, ano no qual, realmente, conseguiu em todo o país cerca de 300 mil votos a mais que seu oponente George W. Bush. Mas o complexo sistema eleitoral americano e, finalmente, uma decisão da Suprema Corte, impediram sua chegada à Casa Branca.

A seu favor contava a experiência obtida durante sua etapa de vice-presidente, uma época na que os EUA viveram a fase de expansão econômica mais longa de sua história. Tachado de frio e rígido, - para alguns parece um robô e ele mesmo chegou a fazer brincadeiras sobre si - Gore é também um homem caseiro, dedicado a sua família, a sua esposa Tipper e a seus quatro filhos, Karenna, Kristin, Sarah e Albert.

Al Gore, "o príncipe Al", como o chamavam seus companheiros do elitista colégio St. Albans, de Washington, se transforma hoje no 20º americano agraciado com o prêmio Nobel.Anteriormente o prêmio havia sido concedido a figuras políticas de primeira ordem como os ex-presidentes Theodore Roosevelt (em 1906) e Jimmy Carter (em 2002), o ativista Martin Luther King (em 1964) e o ex-secretário de Estado americano Henry Kissinger (em 1973). Alguns pensam que esta condecoração poderia sustentar uma possível tentativa de Gore de voltar à Casa Branca em 2008, mas, por enquanto, e apesar de que há gente que quer apoiá-lo, como o ator Leonardo diCaprio, Gore pensa em continuar trabalhando passo a passo para que sua mensagem em favor do meio ambiente chegue à sociedade.

Não existe um guia para o aquecimento global, o que sabemos é que há evidências concretas desse problema: ele está acontecendo hoje, e suas conseqüências podem ser sentidas em todo canto do mundo.Nós podemos não ser capazes de atribuir eventos específicos à mudança climática, mas sabemos que está associada a uma maior exposição à seca na África sub-Saara, que mais tempestades tropicais intensas causam inundação em áreas costeiras baixas, deslizamentos de terra e destruição em favelas urbanas, além do maior estresse sobre os sistemas ecológicos. E sabemos que estes impactos aumentarão com o tempo, mesmo se ainda carecermos de um entendimento claro sobre momento e local.

Al Gore apresentando o fime "Uma Verdade Incoveniente" nas suas palestras, o filme ganhou o Oscar no ano de 2006.

Assista o trailer do filme “Uma Verdade Incoveniente”:

http://tvuol.uol.com.br/cinema/trailers/2006/06/05/ult2489u813.jhtm

Fontes de pesquisa: UOL, Prospect, imagens do arquivo pessoal e web.

RENÂNCIA!

foto: blog do Ricardo Noblat.

O Senado me ouviu! (minha reza foi poderosa!)
Ainda não se fez justiça, mas uma hora ela poderá dar o seu ar da graça. Porque esse afastamento do Presidente do Senado Renan Calheiros, não deixa de ser meio caminho andado para a renúncia. Tomara que a pressão continue quando ele voltar, já que é persona não grata no Senado e para os Brasileiros de um modo geral.
Agora, se não for pedir demais ( não me custa nada continuar a minha reza), já que o bonde andando está com força: boicotem a CPMF também!


quarta-feira, 10 de outubro de 2007

SENADO APPEAL!


Ela mexeu com o Mundo! Mudou comportamentos, o mundo da moda e encantou até o Presidente Kennedy. Sua fama persiste até hoje. E garanto que quase todas as mulheres do mundo gostariam de ter 15 minutos de Marilyn pelo menos uma vez na vida. Até as morenas...
Como ela, que para ficar loira utilizava produtos químicos fortíssimos e quando morreu estava praticamente careca e com graves feridas no couro cabeludo. Preço alto esse de mexer com o mundo!

Aqui no Brasil também temos nossos casos. E como!


O Congresso Nacional faz tempo que não funciona direito, veja o porquê:


Senador Demóstenes (DEM - GO), simplesmente parou de trabalhar.

O pessoal anda tão concentrado no "congreço", que documentos importantes andam circulando desse jeito:



A diversão parece não ter fim... Esses nossos empregados não fazem nada que pedimos...


Senadora Ideli Salvati (PT-SC) também parou de trabalhar.

Tudo que o povo brasileiro precisa nesse momento é colocar essa nossa casa para funcionar. Não para votar o CPMF, claro! Tem muitos outros importantes projetos nas gavetas. Mas o cara insiste em ficar lá? Que cara de pau... Nós queremos justiça e a casa funcionando, só isso!

Ah! Marilyn! O mundo não mudou muito nesse sentido, você deixou seu know how. Mas você não imaginaria o que aconteceria com o mundo depois da internet... As notícias chegam bem mais rápido! E são avassaladoras... Mas nas próximas eleições vamos ver se colocamos gente que realmente queira trabalhar pelo nosso País. E que deixe esses momentos de descontração para os dias de folga, nas suas casas, não é mesmo, Senadores?


O Senado Federal informa: Recomendável a leitura dessa postagem fora do ambiente de trabalho!

Fotos: blog do Ricardo Noblat e web.