terça-feira, 16 de outubro de 2007

Desmatamento na Amazônia.


Matéria da revista Veja de hoje destaca um problema que parece não ter fim: o desmatamento da Amazônia.Em Mato Grosso, no período de junho-setembro a alta foi de 106% se comparado ao mesmo período em 2006.
Fico a espera de dados inversos a esse, mas parece que é um sonho. Na vida real estão os verdadeiros pesadelos.


Veja trecho da matéria:
O governo vinha obtendo êxito no controle da derrubada da floresta nos últimos três anos, mas pesquisas independentes mostram que em 2007 o desmatamento aumentou e as ações de controle não. Dados do próprio governo indicam que houve alta na devastação em Mato Grosso e em Rondônia. O satélite Deter detectou que o índice de desmatamento em Rondônia aumentou 53% em relação a 2006 e, no Acre, 3%.
Segundo dados do Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD), das organizações não-governamentais Imazon e Instituto Centro de Vida a situação é ainda pior: o corte em Mato Grosso subiu pelo quarto mês consecutivo e chegou a 262 quilômetros quadrados, 147% a mais do que agosto de 2006.Para conter esse avanço, o governo está revendo o Plano de Combate ao Desmatamento da Amazônia. Entre as novas medidas estão ações de comando e controle especialmente no Pará, em Mato Grosso e Rondônia, a curtíssimo prazo.
O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, considera que a volta da curva ascendente é um indicativo de que é preciso "acertar alguns controles e reformular algumas estratégias de fiscalização", mas ela não fará com que o país apresente novamente taxas anuais positivas e elevadas de desmatamento. "Há sinais de que, em tese, está havendo um reaquecimento do desmatamento e estamos trabalhando para que isso não se consolide", completou.
Em 2008, o governo pretende trabalhar com os cerca de 30 municípios amazônicos que derrubam mais, e promete lançar mecanismos, na maior parte financeiros, que promovam a exploração sustentada da floresta, além de exigir uma participação maior dos poderes estaduais e municipais para controlar a derrubada.


Se o governo fosse realmente presente, os dados seriam de melhora e não o contrário. É mais fácil adiar o problema. Enquanto isso o povo da floresta perde a sua casa.