terça-feira, 28 de julho de 2009

PASSARINHO? QUE SOM É ESSE?


Esse som assim é o joão-de-barro.


No inverno aqui é quase sempre assim: uma massa de ar polar chega da Argentina e deixa as temperaturas negativas no sul. Desta vez o frio intenso chega até o Acre. Depois, um ciclone extratropical provoca chuvas e ventos de até 60 km por hora. E assim vamos levando "o tempo".

Acho muito engraçados os turistas querendo ver "a neve", que diga-se de passagem quase nunca vêm. Ficam apenas com a geada e uma sensação térmica de -20°. Freezzer. Outro dia, um desses turistas do Rio de Janeiro que vieram passar frio na serra, disse que estava muito frio por lá e que se fizesse essa temperatura no Rio certamente ninguém aguentaria, mas que achavam tudo muito lindo! Vai entender...


Eu costumo dizer assim do tempo: hoje está bonito - de tão feio! A coisa mais sensata a fazer é esquentar-se de qualquer maneira. E esperar o verão chegar para daí sim visitar a Serra-do-Rio-do-Rastro. Sem neve. Cidade vazia. Todo mundo nos balneários (litorâneos). Porque a "manada" vaitodaparaomesmolugar.

Eu vou onde não têm manada. É claro que não vou dizer para onde. Só dei uma dica "fora de estrada". Não quero nenhuma manada me seguindo... Deus me livre, cruz credo!


Dia desses assistindo um programa no discovery channel (sim, porque tv também tem coisas boas), um bando de gnus tentava atravessar um rio da África. Tinha um lugar mais perto e baixo para irem, mas o primeiro "despencou" de um alto barranco ao lado e o trajeto do rio aumentou. Não é que todos seguiram aquele gnu atrapalhado?

Ah, teve um que pensou diferente.

Sempre têm um que pensa diferente, graças a Deus, para felicidade da espécie!

Outro dia uma senhora na minha cidade que sabe do meu cuidado com o meio ambiente fez uma observação: "engraçado como não se vê mais girafas e elefantes nas matas, só no zoológico né"? Disse a ela que esses animais não são da fauna brasileira, que são do continente Africano. Ela insistiu: "tinha sim, eu já vi". Pensei: só uma mudança radical de cultura para a educação ambiental atingir seu objetivo.


Sabe aquele tipo de gente que acha ser o porta-voz de uma espécie animal, arranja um "ghost writer" que escreve por ele na internet da vida, posa como um "deus ecológico" e odeia a humanidade? Você já deve ter ouvido falar de um desses "messias". Ele diz que vida de ambientalista é muito difícil. É mesmo. Assim como a vida dos lixeiros, dos garis, do pescador, do padeiro, da dona de casa. Quer vida fácil? Vai ser Senador, compre uma ilha, ponha a família para trabalhar por doze mil reais de salário e coloque nos atos secretos.

Fotos: Arquivo pessoal. Personalizado. Paisagem com Sol, com dia branco, com João-de-barro, com Chris, Tom & Fê.