Em 2006, morando no mesmo local que hoje, cliquei a casinha de um amigo meu. Não era um amigo qualquer. Era um João-de-barro.
Singela morada localizada no terreno atrás de minha casa, era feita de barro e sustentada por um pé de pínus.
Todos os dias meu amigo vinha degustar minhocas e insetos no meu gramado e no final da tarte brindava o dia com sua música magnífica.
Os anos se passaram e meu amigo joão-de-barro teve vários filhos e netos... mas olhe bem para a foto: arrancaram a sua casinha. E porquê?
Sei que o restante da família ainda anda por aqui, embora tenha que se esconder em lugares cada vez mais longe e de mais difícil acesso.
Aqui ele anda no quintal de casa à procura de minhocas... e tenta sobreviver nesse ecossistema cada vez mais suprimido!